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terça-feira, 23 de agosto de 2011












MEU LIVRO

O tempo passa... Que pena o tempo
Não se disfarça, não me persiste...
O tempo passa... Lá vem o vento
À minha face, que nada existe...

E vem o tempo... Que não é tempo...
Olha ela aí, — minh’alma triste...
E vem a noite; meu sentimento
N’ la sem lágrimas que me resiste

...Visão sem olhos, corpos sem luz,
Amor sem cor que não traduz
O espaço fúnebre de seu infinito...

Lá vai a vida... Tempo sem nada...
Sem quer paixão nem gargalhada,
Vão-se em fólios, desejos, e mito...

(Poeta Dolandmay)



Restos de memórias,
e o poeta dedilha a viola,
em lamentosas cordas,
pés tão descalços,
que causam sede,
olhos tão vivos,
que causam lembranças...
restos de poemas,
em copos já bebidos,
e tantas estrelas num céu alucinado,
e o coro dos anjos dizem, amém...
restos de visões,
e um louco na avenida,
luzes acesas, casas apagadas,
em um mundo revogado,
no nosso ledo engano...
poesias!

Luiz wood










NÓS
 
Sigo meus impulsos,
 E pelos caminhos do meu sonho,
 Encontro-te em mim.
Num valsar de almas,
 Que incendeia prazeres.
Vadiamos nessa paixão
De um tempo sem tempo.
 Nesse dueto perfeito
 Eu em você ,você em mim.
 
ManyPallo




Foi ontem que você disse eu te amo,
Foi ontem que o meu dia começou,
Hoje vou ficar aqui te esperando,
Quero te ouvir dizer que me ama,
Quero dizer que amo você!
Que o nosso hoje seja ontem,
O amanhã que seja o nosso ontem!
Foi ali, no nosso ontem, que nos dissemos,
Eu te amo!
Nos amamos,
O pretérito do futuro...
Mais que perfeito....

Luiz wood




               Dor de mim

Só.
Duas letras apenas me autodefinem
desde que te vi partir.
Só.
Na pequenez de sua estrutura
revela-se a grandeza da minha dor.
Como cabem lamentos nessa palavra miúda...
Em aparente fragilidade
carrega toda a tristeza do mundo.
Império de pesar e aflição,
subjuga o coração e exerce sobre ele o seu domínio.
Só.
Duas letras apenas,mas que ao abismo
lançam nações.
À mim elas atormentam,gemendo e gritando
sua essência perene.
E eu já nem posso imaginar,
vê-las à outras se aliar,
para matar-me a solidão.


                                 Viviane B. Pinheiro







Não sou mulher
De reticências...
 A omissão,de palavras
 Ou interrupção,de sentimentos
Não me cabem.
 
ManyPallo



Dormimos em nossas estações!
Na primavera você me chamou pra dançar, e eu louco, alucinado, fui!
Dançamos e você me mostrou que é na primavera que tudo acontece. É na primavera que os sonhos acontecem, é na primavera que eles brotam!
Sempre achei que fossem as flores a se abrirem na primavera. Você me mostrou que são os sonhos, os nossos, quando dançamos! E eu louco, alucinado, fui!
Era verão, e por ser verão andávamos de mãos dadas!
Você me diz que gosta de andar assim de mãos dadas comigo na praia!
Engraçado, estamos numa avenida lotada de carros, lojas abertas ainda nessa hora da noite....e você passeia de mão dadas comigo numa praia!
Você me diz que o nosso amor é praia! Então te dou a mão e caminhamos no nosso amor...
Quando chega o outono você, criança atrevida, chuta folhas caídas no chão e ri alto, tão alto que acorda os meus sonhos!
Me chama:
- Vem amor, vamos chutar as folhas caídas no chão, vamos fazer de conta que são poças d’água, mas são em folhas que vamos chapinhar!
Claro, eu vou.... Eu sempre vou onde você queira brincar!
No inverno você se faz mais séria, me abraça como se fossem um cachecol seus braços tão quentes!
Me beija, como se fosse lareira sua boca que arde!
E, aquecido de nós, vamos pra nossa cama buscar o calor gostoso do nosso amor!
Amanhã será primavera, e você vai me convidar pra dançar!
E, eu louco, alucinado...claro que vou!

Luiz wood




Sei-te tanto!
 Que vai chegar um dia
 Que vou te olhar
 E nunca mais te ver.
 
 ManyPallo




 D E S E J O

Eu te desejo tanto,
Que mal espero o dia
em te alcançar a boca,
E te beijar bem louca.
E tudo o que quizer
Fazer,  em ti farei...
Te  pego as mãos
Os dedos...
Te beijo aos bocadinhos,
Te roço a nuca,  as costas,
Com os bicos dos meus seios...
Não acharás por certo
Prazer igual ao  meu...
Me vestirei de santa,
De borboleta ou puta,
Me entrego aos seus açoites,
Com  meu  olhar brilhante
Olhando nos seus olhos,
O amor há de ser feito
até no chão do quarto,
E toda essa saudade
transformarei em gozo...
Depois o seu repouso,
Coberto com meu corpo,
Meu homem, meu encanto...
Eu te desejo tanto!!!

Dorothy de Castro- Autora Orgasmo Poético






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