NO TEU INFINITO...
Não digas que o meu amor não te serve mais.
Lembra-te das horas puras, da paixão, e desejo;
Lembra-te, oh, meu amor, do místico beijo,
Que nem no tempo mais extenso se desfaz!
Amo-te demais, oh, meu amor, amo-te demais!
Não vás ao destino se entregar, em mim te deixo
Apossar-se dos meus dias plenos e de ensejo,
A rogar-me na alma os infinitos dias de paz...
Sou do teu amor à sombra o teu mesmo amor,
O agrado do teu peito, o cálice, sou o teu calor,
O sangue a te queimar o corpo nas horas frias!
Não digas, oh, meu amor, não digas mais nada...
Veja o sol que deita, veja a lua beijar a alvorada,
Eu sou o oiro a clarear o infinito dos teus dias!
(Poeta Dolandmay)
Chega de colecionar,
Asas viradas
ninguém é só bom ou ruim
pensem o que pensem assim somos
mestiços de anjo e demônio ...
*líria porto
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