ASPIRAÇÃO VIVA
Tu és dos meus dias o vento norte!
A tocar a minha pele em ar quente,
Beijando-me a face, insano, tão forte
Por deixar o meu sentir elouquente!
Tu és dos meus dias a brisa da sorte,
O findar do meu aspecto plangente...
Que, no avarento momento da morte,
Deu-me vida com um beijo ardente!
Morto por cansado num afeto triste,
Deste-me o beijo d’um amor que existe
Dentre as almas mortas esquecidas...
Que bem os desejos que sinto agora,
Sejam eternamente pela vida a fora
Os ventos a beijarem as faces perdidas!
(Poeta Dolandmay)
EU E OUTRAS...FALAS
Ah, danem-se os leigos,
E os cegos de carreira,
Que não viram meu sofrer...
Fodam-se os "justos",
Que a todo custo,
Esperavam o meu morrer...
Tubos de enganos,
Enferrujados canos,
Que eu mandei pra fossa...
Minha nossa! minha dele,
minha tua,
Minha pele toda nua...
Eu de concreto negro,
Muito discreto,
Faço meu lar, meu bar,
Lugar de amar,
Beijar na boca...
Num oratório rezo,
Me peso,
Emagreci...
Num sanatório,
Escrevo,
Mas coisa pouca,
Não sei se devo...
Fingindo, rindo,
poeta louca!...
E os cegos de carreira,
Que não viram meu sofrer...
Fodam-se os "justos",
Que a todo custo,
Esperavam o meu morrer...
Tubos de enganos,
Enferrujados canos,
Que eu mandei pra fossa...
Minha nossa! minha dele,
minha tua,
Minha pele toda nua...
Eu de concreto negro,
Muito discreto,
Faço meu lar, meu bar,
Lugar de amar,
Beijar na boca...
Num oratório rezo,
Me peso,
Emagreci...
Num sanatório,
Escrevo,
Mas coisa pouca,
Não sei se devo...
Fingindo, rindo,
poeta louca!...
Dorothy de Castro
me faça teu...suavemente!
faça com que eu saiba... docemente!
me tenha assim...ternamente!
mas me faça...me tenha...
de qualquer forma ou jeito.
não me solte...me prenda!
faça com que eu queira mais e mais de você,
deixe que eu sinta que a distancia é grande...
que o tempo é longo...
deixe que as minhas mãos sintam saudades das suas,
que, a minha respiração longe de você, é ofega...
faça meus olhos perceberem que, sem os seus, são cegos...
que as minhas pernas longe das suas não conhecem caminhos...
e eu, sem você...sou meio,
grite em meus ouvidos, gesticule,
mas me faça compreender...que sem você,
eu sequer existo
Luiz wood
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