DESEJOS MEUS
Vem, amor... me amar!
Quero sentir o teu corpo,
E em teus braços delirar...
Num calor insano, aspirar
Toda loucura sentida por ti,
Para sentir o teu arrepiar.
Vem, amor... me satisfazer!
Fundir os nossos corpos,
E os corações sentir bater...
Num frenesi delirante,
Em desejos e emoções
Nos amarmos como amantes.
Vem, amor... sou teu ser!
Tira-me da alma a ânsia
De tanto querer...
Juntar a ti o meu eu!
O amor e o desejo
Que me consomem, no teu!
(Poeta Dolandmay)
PEREGRINA...
Tu que nasceste...
Divina! Me encantas,
Me inflama
E me dá desejos...
Do teu corpo,
Da tua boca
E do mel
De teus beijos...
Do teu sorriso,
Do jeito meigo
E dos teus olhos
De luz serena...
Da tua pele...
Que me dá prazer!
Numa paixão
Louca e suprema...
Vem pra mim
Quero te amar!
Possuir o teu ser
Por inteiro...
Fundir o teu amor
Ao meu!
Num ósculo
Verdadeiro...
E saciar
Toda a loucura
Sentida
Pelo meu coração!
(Poeta Dolandmay)
Canção de amor
Paz encantada que surgiu do nada,
Incluíste no meu existir o encanto,
De vivenciar o sabor doce de amar.
Oh amor bendito que faz respirar vida
Em momentos de puro êxtase e ardor
(Daez Savó)
Um Poeta quando cala
Jenário de Fátima
Um poeta que já não escreve mais.
É qual um rouxinol que silencia.
É qual crescer da hera onde havia
O florir dos jardins pelos quintais.
É como ver somente alguns sinais
Nas pedras onde o riacho descia.
É como não se ouvir som dos metais
Do sino que tocava a Ave Maria.
Nas pedras onde o riacho descia.
É como não se ouvir som dos metais
Do sino que tocava a Ave Maria.
Um poeta quando pousa sua pena,
É coisa parecida à triste cena,
Da mãe carregando o filho morto.
É coisa parecida à triste cena,
Da mãe carregando o filho morto.
É como uma certeza angustiante
De saber que a vela lá distante
Não mais atracará em nenhum Porto.
De saber que a vela lá distante
Não mais atracará em nenhum Porto.
Jenario de Fatima
DESNUDAR-TE
Quero-te aqui
junto ao meu eu;
aderente,
colante,
sem culpa.
Quero sentir,
tua calma,
tua emoção,
tua explosão,
tua paixão.
Quero desvendar,
o âmago, e
ser o personagem principal.
Amarilis Pazini Aires
Quero-te aqui
junto ao meu eu;
aderente,
colante,
sem culpa.
Quero sentir,
tua calma,
tua emoção,
tua explosão,
tua paixão.
Quero desvendar,
o âmago, e
ser o personagem principal.
Amarilis Pazini Aires
Levanta dessa cama garota. Anda! Sei que tá doendo, mas levanta. Coloca uma roupa. Passa a maquiagem. Arruma esse cabelo. Ajeita a armadura. Segura o coração. Sai por aquela porta. Enfrenta o vento. Sorri pro Sol. Segura o coração. Olha pra ele. Passa reto. Não caia. Engole o choro. Finge de morta quando ele falar com você. Seja fria. Continue andando. Enfrente seus problemas de cara. Reaja. Vai. Tá pensando que é só você que sofre? Tá enganada. Anda menina. Para de ser infantil. A culpa não é de ninguém… Se apaixonou agora segura. Anda. Seja forte. Seja feliz. Seja uma mulher.”
[Caio Fernando de Abreu]
[Caio Fernando de Abreu]
NUM DIA DE PRIMAVERA
O dia estava claro como um cristal...
Os pássaros voavam cantando o amor...
As flores alastravam o mais puro perfume...
O Sol não tinha calor, alimentava a pele...
Os românticos namoravam nos parques...
As águas corriam em sua brancura nos rios...
O mar azul espumava em suas ondas...
A noite era casta sobre a luz da lua...
As estrelas brilhavam em seus esplendores...
As madrugadas eram de afetos sensuais...
As comunicações declamavam poesias...
Os leitores alimentavam as suas almas...
O Poeta, no seu alento, dormia!
(Poeta Dolandmay)
Os pássaros cantam
A natureza faz festa
As flores lançam perfumes
Como balsamo
Aromatiza os ares.
É a primavera despertando
Com seu encanto
Mudando a paisagem do campo.
A primavera influencia
Todo nosso ser,
Somos envolvidos
Pelo clima da natureza
Também pudera
Somos parte dela.
[Ataíde Lemos]
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