Por ti, me faço poeta!
Em ti, durmo homem,
Contigo....acordo menino!
Luiz wood
Em silêncio,
Toco a sua língua com a ponta da minha,
Atravesso seu corpo com mãos ansiosas,
Mordo a sua nuca exposta,
Deixo-te nua de roupas inúteis!
Quase quieto, bem baixinho,
Sussurro obscenidades no seu ouvido,
Faço-me gemer dentro da sua boca atrevida,
Arranho as suas costas com unhas em brasa,
Puxo teus cabelos e te trago mais perto!
Gritando,
Digo que amo você,
Quando juntos gritamos,
O nosso amor todo em nós!
Luiz wood
Era cedo ainda,
a poesia ainda nem acordara, e meu peito já ardia, meus olhos procuravam...
Era cedo ainda,
o sol ainda não tinha cores, a minha insônia ainda nem dormira, e meus passos percorriam...
Era cedo ainda,
o meu medo ainda viam as criaturas da noite, o café ainda nem cheirava, esperava a água ferver...
Era cedo ainda,
e você ainda nem chamara (amor...acorde), o pão ainda fresco, a cama impecavelmente desarrumada...
Era cedo ainda,
e eu já te fiz um poema, te disse eu te amo, te beijei a boca (hortelã), tirei sua roupa (pouca) e vivi o dia pra você...
Era cedo ainda,
e fomos tão insanos...
Luiz wood
Quando não sei de você,
é como se não soubesse nada.
Então...
esteja, diga, chegue,
me faça saber...
que estamos, que falamos,
e que iremos,
ao nosso lugar!
...em nós!
Luiz wood
Não sei se te vêem como eu a vejo,
ou se um dia já te viram assim...
como eu a vejo!
Se te viram atravessar as tardes,
com essa luz nos olhos...
ou se te viram sorrir quando se julga só,
sorriso malicioso, de quem pecou por querer...
Não sei te viram nua, mesmo vestida,
nua de pudores falsos, vestida de encantos...
Se porventura te viram suspirar,
ousaram reparar nas suas mãos?
tão suaves e possessivas...
Será que te vêem ou viram?
Eu não sei...
O que eu sei é que te vejo,
e, por feliz, te olho cada dia mais...
te olho, meu amor,
atentamente....
lentamente...
delicadamente....
como o teu olhar!
Luiz wood
Cansaço
Meu amor não desapareceu,
não fugiu... Não morreu...
Ainda sei onde o encontrar.
Ele apenas ficou doente e
de tanto cansaço adormeceu.
Durma em paz, amor meu...
Não mais irei te despertar.
(Ginna Gaiotti®)
Publicado no Recanto das Letras
Código do Texto: T3235030
O ROBE
Ela entrou no quarto e começou a procurar
Abriu gavetas, revirou armários olhou atrás da porta
E nada, nada de encontrar, nada...nada
Mas sabia, estava ali em algum lugar...
Um frio, um frêmito tão grande no seio pequeno...
Estava nua agora, e a alma também estava
Mas não se contorcia nem se importava...
A gelidez dos braços e a nudez do colo
Nua, nua absolutamente nua deitada ali no solo...
Ébria que estava num torpor, pensou em Deus
pensou depor quem sabe à seu favor
Do seu amor, do seu pavor pensou na cura
Na alvura da sua pele fria, pensou no amante
distante do seiu poema ... pensou no tema
verso que desce até o chão, sentindo frio
no vazio do coração queria o esnobe roupão
Onde estaria agora esse maldito Robe?
Dorothy de Castro
Ela entrou no quarto e começou a procurar
Abriu gavetas, revirou armários olhou atrás da porta
E nada, nada de encontrar, nada...nada
Mas sabia, estava ali em algum lugar...
Um frio, um frêmito tão grande no seio pequeno...
Estava nua agora, e a alma também estava
Mas não se contorcia nem se importava...
A gelidez dos braços e a nudez do colo
Nua, nua absolutamente nua deitada ali no solo...
Ébria que estava num torpor, pensou em Deus
pensou depor quem sabe à seu favor
Do seu amor, do seu pavor pensou na cura
Na alvura da sua pele fria, pensou no amante
distante do seiu poema ... pensou no tema
verso que desce até o chão, sentindo frio
no vazio do coração queria o esnobe roupão
Onde estaria agora esse maldito Robe?
Dorothy de Castro
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