À pouco descobri que não sou da raça que chamam de normal e ando comemorando este estágio avançado de minha loucura, que prefiro chamar de evolução!
Mell Glitter
"A ausência de almas,
nunca termina...
Se torna presente
e eterna!"
Débora Lisbôa
SER
Se eu fosse o sol.
aqueceria tua pele.
Se eu fosse vento,
acariciava teus cabelos.
Se eu fosse flôr,
te perfumava com minha essência.
Se eu fosse música,
encantaria teus ouvidos.
Ah! se eu fosse água,
mataria tua sede.
SE eu fosse o AMOR
lhe contagiava.
Mas se eu fosse você...
ME BEIJAVA.
JOSY
DESERTO...UMA LUZ NA ESCURIDÃO
Caminhando por entre a vida,
as vezes cruzamos o deserto
sêco, árido e desbotado,
mas com seu lado encantado.
Momentos de decisões,
nos calam e desnorteiam
em punho a flexa atiramos,
mas o alvo nem sempre acertamos.
No poço nos afundamos,
no escuro nos encontramos,
tentando a flexa retirar,
para o lado encantado penetrar.
Há sempre uma luz à brilhar,
é só querer enxergar,
nos caminhos à percorrer
uma faísca vai irradiar.
A escuridão é uma opção
para uma nova janela se abrir,
mudar a paisagem frontal
e um novo visual surgir.
AMARILIS PAZINI AIRES
Caminhando por entre a vida,
as vezes cruzamos o deserto
sêco, árido e desbotado,
mas com seu lado encantado.
Momentos de decisões,
nos calam e desnorteiam
em punho a flexa atiramos,
mas o alvo nem sempre acertamos.
No poço nos afundamos,
no escuro nos encontramos,
tentando a flexa retirar,
para o lado encantado penetrar.
Há sempre uma luz à brilhar,
é só querer enxergar,
nos caminhos à percorrer
uma faísca vai irradiar.
A escuridão é uma opção
para uma nova janela se abrir,
mudar a paisagem frontal
e um novo visual surgir.
AMARILIS PAZINI AIRES
Flores do deserto
Com ardor de alma é que te peço abrigo.
Abriga-me em tuas tendas...
Em tua morada me deixes a noite passar.
Me dê pão.
Me dê água.
Lave os meus pés e me deixes ficar.
Que seja uma noite o que me reste de vida.
Que seja uma noite o que possas me dar.
Mas me deixes ficar...
Ficarei aqui bem quietinha ao lado teu.
Deitada em teu peito o teu coração
irá meu sono embalar.
Prometo,nem vais minha presença notar.
Amanhã se quiseres me ponho à partir.
Hei de ir.
Seguir como as areias do deserto
levadas pelo vento.
Espalhando as lembranças tuas pelo caminho.
E por onde eu passar deixarei um pouco de ti.
E os andarilhos por ali passarão
e saberão que eu muito te amei.
Que muito sofri.
E muito chorei.
Porque minhas lágrimas matarão a sede
dos nômades do deserto.
Nem mesmo o sol fará desaparecerem
os vestígios da minha dor.
Surgirão rios no deserto.
Rios de águas claras
vindas da fonte do meu coração.
Essas águas,o deserto atravessarão.
Do meu sofrimento,brotarão flores no deserto.
Flores de ti.
E enquanto em minh'alma viver esse amor,
flores pelo caminho hão de surgir.
Enquanto houver flores,
eterno serás.
Viviane B. Pinheiro
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