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sexta-feira, 9 de setembro de 2011





À PROMETIDA

Se te disser adeus, oh, mulher d’estrelas,
Com quais paixões eu viveria no olhar;
Viveria nas noites os sonhos de amar,
Os meus dias tristes já por longas fuselas?

Pois que, já és de mim, as acesas velas...
E dentre o teu corpo de oiro a crepitar
Estão os nossos desejos de paixão e de luar
Que me jurou existir, em cantigas belas...

Já sou dos teus braços um amor antigo...
Uma promessa que s’estende comigo
A viver no pulsar infinito de seu coração!

Dizer-te adeus, já não posso, oh, amada,
Pois que dentro de mim, mesmo ofuscada,
Não me és em sonhos um amor em vão...

(Poeta Dolandmay)


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