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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
PRESENÇA DE MIM
Minhas marcas...
Minhas sardas...
Minhas manias...
Minhas poesias...
Venha encontrar
muito de mim...
Muitos madrigais
e mais...e mais...
Lá fora o sol...
Raios, desmaios...
Te quero tanto...
nesse bemol...
Na melodia,
Do teu amor...
Escreva um livro,
Um conto...pronto!
Fale de flor, mesmo
deslexo, fale de sexo...
Do teu convexo...
Fale da dor...da flor,
Fale da crença...
dorothy castro.Poeta
Rasgo meu peito, aflito,
Busco um refúgio onde me esconder,
Dessa coisa chamada desejo,
Desse sonho que teimo em romper.
Tento disfarçar angústias vividas,
Não me vejo em contraste com o medo,
Sou claro nos meus propósitos,
Não tenho nenhum segredo.
Me entrego facilmente ao amor,
Talvez um pouco imediatista,
Quem sabe receio de perder...
Ou seja, uma constante dor,
Que trago nesse peito alquimista,
Que insiste tanto em te querer.
(Marco Antonio de Alvarenga)
sábado, 26 de novembro de 2011
Minhas mãos tão longe de ti,
e eu me perco entre um gole e outro,
ouvindo um Blues...
Os teus olhos me procuram,
e como num sonho, me parecem tão distantes,
ouvindo um Blues...
Você dança sozinha, parece me chamar,
o seu corpo desliza suave...parece me chamar,
ouvindo um Blues...
Essa guitarra me alucina,
aqui tudo parece você,
e eu me perco entre um gole e outro,
ouvindo um Blues....
Luiz wood
pise silenciosamente,
entre no meu tatame,
mansa, calma, linda,
ande, pés infame, pise,
esconda-se no meu edredon,
venha sem pele, nua,
linda, minha e crua,
mas, pise silenciosamente,
entre no meu tatame,
deixe o calçado do lado de fora,
junto com suas roupas,
quimono suado, nossa luta,
brilhos tantos, nossa lua,
e você linda, minha e nua,
linda, minha e crua,
entre no meu tatame,
linda gueixa e guerreira,
pise silenciosamente,
e entre no meu tatame!
Luiz wood
foram tantos e tantos olhares trocados,
mãos tão estupidamente atrevidas,
bocas tão aflitas, que chegam a ser ridículas, como as cartas de amor,
desejos revelados, coloridos, preto e branco, sépia, negativos, polaróides,
corações sem dono, cães vadios, gatos de rua, abandonados,
sedução lavanda, colhida em jardins, em vasos, terrenos baldios,
pensamentos vagos, soltos, jogados, ignorados,
olhos bússolas, ansiosos pelo norte, teu sul-sudeste, perdido nos pólos,
possuídos, santos, terreiros, altares, velas, bruxedos,
sem domínio, me perdi em seu colo,
venha, me possua e me tenha....
....te adoro!
do modo que for.
Luiz wood
Ouvi borboletas no piano,
música nos seu olhos,
arfar no peito.
Ouvi mar no seu olhar,
sombras no quarto,
e rezas no seu altar.
Ouvi voz no aço frio,
dor na saudade,
deserto na alma.
Ouvi flores no jardim,
chuva no pomar,
cantigas de ninar.
Ouvi meu nome,
gritei o seu,
e borboletas no piano.
Luiz wood
música nos seu olhos,
arfar no peito.
Ouvi mar no seu olhar,
sombras no quarto,
e rezas no seu altar.
Ouvi voz no aço frio,
dor na saudade,
deserto na alma.
Ouvi flores no jardim,
chuva no pomar,
cantigas de ninar.
Ouvi meu nome,
gritei o seu,
e borboletas no piano.
Luiz wood
Olhar suas mãos,
é como ver o campo de trigo,
serenas, ondulantes.
É como estar em comunhão com a terra,
voar solo infinito,
estar cansado de guerra.
Sentir teus seios,
é cantar cantiga de Salomão,
como um cacho de uva,
ardentes desertos,
é vulcão.
Seus olhos são arado,
terra revolta, prenha.
É volúpia de fome,
água que inunda, sacia, afoga.
Seu sexo, terra ávida,
prenhe, entregue, frouxa.
Fértil acolhe carícias,
e num sorriso claro,
me mostra os dentes,
toma a minha mão, me carrega,
recebe minha semente.
Luiz wood
NO ALÉM DO TEMPO
Queima-me a pele o dia de sol ardente
Que virá a mim num instante marcado
Pelos anseios d’um coração escravizado
Que por mim prendeu-se completamente...
Queima-me a pele o amor entre a gente
Que é fogo, que é desejo, imaginado
Pelos gritos d’um querer próprio sufocado
Que de paixão estremece inteiramente...
Fez-se em mim estas chamas tão vivas...
Por tudo em vontades, em brasas cativas
No dia que em mim o amor foi prescrito!
Fez-se em mim tão puro estes enganos...
Um real não vivido, mas afim, sem danos,
D’um amor que me jura ser pro infinito!
(Poeta Dolandmay)
Quando você chegar, quero estar na porta...na minha porta te esperando!
Te receber como quem recebe um presente inesperado...uma garoa fresca num dia quente de verão!
Um sorriso cairia bem nessa hora...
Você sorrira porque chegou...eu sorrirei porque chegou!
E, nossas bocas serão felizes pelo resto do dia... da noite...madrugada adentro!
sorridentes como crianças travessas.
Quando você chegar, abrirei todas as minhas portas, até aquelas que nem eu mesmo sei que tenho...elas estarão escancaradas pra você e sua chegada!
Seja bem vinda!
Entre pela minha porta adentro...
seja bem vinda!
Luiz wood
Não tenho mais nada a te dizer...
Já te falei dos sonhos que me levam longe, me trazem pra mais perto de você, que me acordam no meio da noite dizendo seu nome!
Te contei já das coisas que trago nas mãos e, feito um mágico, as transformo na sua frente, só pra que acredite nas minhas mãos e no que elas te dão...
Dos vôos sobre o seu jardim, te falei de como são belos quando, pela manhã te observo a colher flores e com cuidado, as colocar, uma à uma, numa cesta que você traz no peito!
Ja te contei tantas coisas...tantas!
Que se um dia eu me calar, ou não tiver mais nada pra te dizer, você saberá que tudo o que havia a ser dito...já foi!
Inclusive já te falei do meu amor,
lembra?
Foi no dia que te olhei e quase chorei de emoção....
Luiz wood
Somos poesia...
eu, poeta
você, a rima!
Somos poesia...
a sua boca, folha
a minha, a tinta!
Luiz wood
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