Um poema e uma rosa Cai a noite, silenciosa e sombria Da minha janela fico a contemplar Os rumores de uma triste noite fria Com olhos marejados, alivio meu chorar Ouvindo um piano, ao longe, a noite a ilustrar. Qual divino encanto, toque em maestria Abrigo sereno d’algum coração apaixonado Que se desdobra, triste, enamorado Como a chamar, em melodia, seu ser amado Como uma prece de ternura e devoção. Oh ! maestro triste em noite enluarada Encanta-me em perfeita harmonia Sem saber que sou eu a sua incógnita amada Debruço-me a beber todo som com alegria Me delicio, me embriago, docemente encantada. Fonte, onde me abasteço para redigir Poemas de amor a ti sempre aendereçar Cantas nas ocultas sombras ...eu a ouvir Roubo de ti toda emoção do teu cantar Em silencio, sem afoite...leve sorrir Mais um poema e uma rubra rosa Em tua janela irei deixar. Donna Miranda |
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sexta-feira, 24 de setembro de 2010
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