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segunda-feira, 18 de julho de 2011
Ninguém esta livre
de pequenos cantos isolados
escondido bem longe de voce
E com faixadas e pinturas novas
mesmo em uma casa velha
O canto continua lá.
Inerte empoeirado pelo tempo
Tempos de alegrias, tempos de medos
Tempo que gera um tempo esqueçido
mas que pode voltar
E em frações de segundos o angulo
que forma cantos, esquinas, lembranças
Cria fungos na casa nova
vai partindo a pintura
Cores desvanecidas ganham força
formando labirintos de espelho
te levando sempre a um ponto comum
Ninguém esta livre
de pequenos cantos isolados
É momento então de entrar nas arestas, nas vértices
ir ao encontro das semi-retas
Destilar, engolir cada linha
Retirar cada poeira
Dar descargas daquilo que não te valeu
que não te fez crescer
Momento em que voce, precisa entrar no angulo da sua vida
retirar enormes pedras guardadas no canto
No canto da sua visão
No canto da sua mente
No canto do seu coração
Nã há vitoria sem guerra
E a guerra mais voraz é esta
de ter coragem de entrar nos cantos da vida
Quebrar tudo que não te convém, que não lhe fez bem
Matar sentimentos baixos
Pintar com a tinta da esperança
Colorindo cada comodo, cada coluna
Ninguém esta livre
de pequenos cantos isolados
Mas temos o direito e o dever
de refazer a casa.
Márcio C.
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