A MUSA DOS SONHOS
Ah, a tua paixão, imensa, cravina,
Desmesurada em prazer real,
Ardente assim eu nunca vi igual,
Puramente a lua, linda... divina.
E a minha loucura intensa e fina
No teu corpo quente, escultural,
Não há como ser em mim normal,
Ah, não me há quem a desatina...
Oh, bela, os teus desejos loucos,
Por mim, nem que fossem poucos,
Feliz ao mundo eu estaria a rir...
Se em meus olhos deixaste ilusão,
Não há quem não vê em ti paixão!
Que bem, o Poeta, tu fazes sorrir...
(Poeta Dolandmay)
Será que só eu te amei!
SINTONIA
Meu pensamento dito
já não é meu pensamento
minha palavra assim
a outro pertence, que não a mim.
Minha razão só está comigo
se a digo com verdade
e assumo a diferença
de ajuizamento dos demais.
Meu sonho só tem limite
quando faço do sonho meu
senhor e da linguagem
a ilusão corrompida.
Minha alma tem muita coisa
o que ela contém e absorve
constantemente
sem preconceitos nem estigmas.
Minha canção é uma sinfonia
de elementos da natureza
só se dá por feliz
se me torno comprometido.
Minha paz é uma conjugação
de esforços
ditados pelos gestos
reforçados dos outros.
(Jorge Humberto)
Meu pensamento dito
já não é meu pensamento
minha palavra assim
a outro pertence, que não a mim.
Minha razão só está comigo
se a digo com verdade
e assumo a diferença
de ajuizamento dos demais.
Meu sonho só tem limite
quando faço do sonho meu
senhor e da linguagem
a ilusão corrompida.
Minha alma tem muita coisa
o que ela contém e absorve
constantemente
sem preconceitos nem estigmas.
Minha canção é uma sinfonia
de elementos da natureza
só se dá por feliz
se me torno comprometido.
Minha paz é uma conjugação
de esforços
ditados pelos gestos
reforçados dos outros.
(Jorge Humberto)
O POEMA DESESPERADO
Aqui estou eu me recordando de você
O vento sopra vadio e corta minha alma...
Solitária como as montanhas ingremes
Tento me aprumar pra não rolar, rolar...
Notas de uma canção ecoa dentro de mim
E o teu fantasma se faz quase presente...
As aves sobrevoam a minha cabeça silenciosas
Ensaiam um voo rasante e me observam...
Posso chorar sem chamar a atenção, sem pena
Posso sangrar até me encher de mágoas...
Teu rosto é real aqui na minha mente
Expulso uma vontade de escrever poemas
E um desespero de versos sai da minha boca
Hoje sem nada pra dizer me quedo muda...
Queria a tua falta mas não a morte
O gelo dessa boca destruindo os bejos!...
Dorothy de Castro
O vento sopra vadio e corta minha alma...
Solitária como as montanhas ingremes
Tento me aprumar pra não rolar, rolar...
Notas de uma canção ecoa dentro de mim
E o teu fantasma se faz quase presente...
As aves sobrevoam a minha cabeça silenciosas
Ensaiam um voo rasante e me observam...
Posso chorar sem chamar a atenção, sem pena
Posso sangrar até me encher de mágoas...
Teu rosto é real aqui na minha mente
Expulso uma vontade de escrever poemas
E um desespero de versos sai da minha boca
Hoje sem nada pra dizer me quedo muda...
Queria a tua falta mas não a morte
O gelo dessa boca destruindo os bejos!...
Dorothy de Castro
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